O que é WEB3?

Você já deve ter escutado ou lido sobre o termo WEB3. Vou falar um pouquinho de como seria esse termo, fazendo uma separação com o que veio antes, que é a WEB 1.0 e a WEB 2.0. Essa explicação, em parte eu vi em uma entrevista do Marc Andreessen em um podcast chamado Bankless. Foi a que mais fez sentido para mim, e foi por isso que eu decidi passar para frente. O Marc participou da fundação da web e sabe tudo sobre internet.

WEB 1.0 foi a primeira internet (a partir de 1995), onde foi democratizado o acesso à informação. Facilmente se conseguia encontrar sites e páginas sobre qualquer assunto, e se conseguia consumir essa informação de qualquer lugar do mundo, bastava acessar um computador.

A partir de 2005 (o ano varia de acordo com o autor), começou a WEB 2.0, com os blogs, WordPress, fóruns, YouTube, que permitiram de um modo muito mais fácil que os usuários da internet também pudessem ser criadores de conteúdo. Então o pessoal começou a publicar seus próprios sites, vídeos e por aí vai. Então a WEB 1.0 é o consumo, e a WEB 2.0 é a democratização do conteúdo.

WEB 3.0, que é uma parte do ecossistema de criptomoedas (por se apoiar nessas tecnologias para existir), quer democratizar o acesso à propriedade dessas tecnologias de protocolo. Então quer que o usuário passe a poder não só consumir a informação, como era na WEB 1.0, mas que também possa criar esse conteúdo e ser dono dessas plataformas onde está contribuindo.

Um exemplo: nós temos o Facebook na WEB 2.0, então ali você pode consumir conteúdo e também pode criar, só que você não é dono de nada daquilo. O Facebook pode te bloquear a hora que ele quiser, você não necessariamente consegue monetizar aquele conteúdo, etc.

Traduzindo o Facebook para a WEB 3.0, seria o protocolo de uma rede social que é aberto, rodando em cima de uma blockchain, onde os próprios usuários são donos dos seus perfis, das suas interações, do conteúdo postado. Como as blockchains já têm nativamente criptomoedas circulando ali, você consegue monetizar tudo aquilo de uma forma automática, transparente e sem precisar de permissão de nenhuma empresa, fazendo a distribuição daquele valor que está sendo criado ou capturado para os usuários que estão participando.

Não sabemos ainda quais vão ser os modelos, só existem hipóteses e tentativas, pois é tudo muito novo. Mas você poderia, por exemplo, ter um Facebook onde o valor da publicidade que é gerada naquela plataforma automaticamente é distribuído aos usuários que estão criando conteúdo (o que gera mais engajamento ganha mais, etc). Então os usuários dessa rede social direta ou indiretamente seriam donos dela. Essa é a ideia da WEB3.

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